Desde o ano passado, o Centro de Formação Mandacaru de Pedro II acompanha a evolução da produção de uma roça orgânica permanente no município piauiense. Os primeiros resultados já confirmavam a eficiência da roça. Este ano, apesar da seca, estes dados foram mais visíveis ainda.
Com as poucas chuvas do período de inverno, a produção de milho e feijão da região foi completamente afetada. Foi aí que mais uma vez a roça orgânica apresentou um número bem positivo mesmo diante da realidade adversa de chuvas de 2012.
O Centro Mandacaru, através da Ecoescola Thomas a kempis, apoia e presta um serviço de assessoria à família de seu Raimundo Oliveira na localidade Barro dos Lopes, distante nove quilômetros do centro de Pedro II.
Lá, a família reservou um espaço para a criação de uma roça orgânica familiar permanente. Uma maneira de produzir muito diferente dos moldes convencionais. Na roça orgânica, se planta todo ano no mesmo local, por isso não precisa a cada ano desmatar novos locais, não precisa queimar, assim preserva os microorganismos da terra.
Este procedimento reduz e muito o trabalho, pois nos anos seguintes não precisa fazer roço, nem queimar e nem fazer cerca (só no primeiro ano). Como o nome diz, ela além de orgânica é permanente.
Nos dados de produção registrados em 2011, já mostrou a diferença no comparativo entre a roça tradicional, plantada próxima à orgânica e de tamanho idêntico (um hectare).
Em 2011, a roça no toco como é chamada a roça tradicional produziu 26 quilos de feijão e 20 de milho. A roça orgânica produziu 62 quilos de feijão e 70 de milho.
Em 2012, com a queda geral na produção em todo o Nordeste devido à seca, a diferença entre as duas roças foi ainda maior. A família colheu na roça tradicional 20 quilos de feijão e dois de milho. Na roça orgânica permanente a produção foi de 185 quilos de feijão e 75 de milho. As duas roças foram plantadas no mesmo dia. A família de seu Oliveira tem feijão para o consumo até a colheita de 2012.
A roça orgânica é preparada com restos orgânicos como folhas secas do próprio mato, por exemplo. As folhas secas cobrem a terra e evita a evaporação da água mantendo-a úmida por mais tempo.
Segundo dados técnicos, uma plantação na roça orgânica é capaz de suportar até 20 dias sem chuvas, pois com a cobertura a terra se mantém úmida fazendo com que a plantação não sinta falta de água.
“Esse é o modelo de roça ideal para nossa região de invernos tão irregulares. Agora, é preciso nosso agricultor ver e sentir a diferença”, afirma Neto Santos, coordenador do Mandacaru. E acrescenta. “Esse é um projeto piloto no qual provamos que é viável. Agora vamos buscar parceiros pra divulgação e famílias para difundirem essa idéia”.
Com as poucas chuvas do período de inverno, a produção de milho e feijão da região foi completamente afetada. Foi aí que mais uma vez a roça orgânica apresentou um número bem positivo mesmo diante da realidade adversa de chuvas de 2012.
O Centro Mandacaru, através da Ecoescola Thomas a kempis, apoia e presta um serviço de assessoria à família de seu Raimundo Oliveira na localidade Barro dos Lopes, distante nove quilômetros do centro de Pedro II.
Lá, a família reservou um espaço para a criação de uma roça orgânica familiar permanente. Uma maneira de produzir muito diferente dos moldes convencionais. Na roça orgânica, se planta todo ano no mesmo local, por isso não precisa a cada ano desmatar novos locais, não precisa queimar, assim preserva os microorganismos da terra.
Este procedimento reduz e muito o trabalho, pois nos anos seguintes não precisa fazer roço, nem queimar e nem fazer cerca (só no primeiro ano). Como o nome diz, ela além de orgânica é permanente.
Nos dados de produção registrados em 2011, já mostrou a diferença no comparativo entre a roça tradicional, plantada próxima à orgânica e de tamanho idêntico (um hectare).
Em 2011, a roça no toco como é chamada a roça tradicional produziu 26 quilos de feijão e 20 de milho. A roça orgânica produziu 62 quilos de feijão e 70 de milho.
Em 2012, com a queda geral na produção em todo o Nordeste devido à seca, a diferença entre as duas roças foi ainda maior. A família colheu na roça tradicional 20 quilos de feijão e dois de milho. Na roça orgânica permanente a produção foi de 185 quilos de feijão e 75 de milho. As duas roças foram plantadas no mesmo dia. A família de seu Oliveira tem feijão para o consumo até a colheita de 2012.
A roça orgânica é preparada com restos orgânicos como folhas secas do próprio mato, por exemplo. As folhas secas cobrem a terra e evita a evaporação da água mantendo-a úmida por mais tempo.
Segundo dados técnicos, uma plantação na roça orgânica é capaz de suportar até 20 dias sem chuvas, pois com a cobertura a terra se mantém úmida fazendo com que a plantação não sinta falta de água.
“Esse é o modelo de roça ideal para nossa região de invernos tão irregulares. Agora, é preciso nosso agricultor ver e sentir a diferença”, afirma Neto Santos, coordenador do Mandacaru. E acrescenta. “Esse é um projeto piloto no qual provamos que é viável. Agora vamos buscar parceiros pra divulgação e famílias para difundirem essa idéia”.
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